Síndrome
de Asperger
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A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem
de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por
não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou
da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta
do autismo é incerta, tendo sido proposta a sua eliminação do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais"
(DSM), sendo fundida com o autismo[1][2]
A SA é mais comum no sexo masculino.[3] Quando adultos, muitos podem viver de
forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Há
indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon Smith, "Prémio Nobel" de Economia de 2002).
Um dos primeiros usos do termo "síndrome de Asperger" foi por Lorna Wing em 1981
num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido
internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela
primeira vez no DSM, na sua quarta edição, em 1994
(DSM-IV).
Alguns sintomas dos portadores desta síndrome são: dificuldade de
interação social, dificuldades em processar e expressar emoções (o que leva
outras pessoas a pensar erroneamente que eles não sentem empatia),
interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças,
perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser
conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.
Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da História possuíam fortes traços da síndrome de
Asperger,[4][5][6] como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein[7], o compositor Mozart, os
filósofos Sócrates e Wittgenstein, o
naturalista Charles Darwin, o
pintor renascentista Michelangelo, os
cineastas Stanley Kubrick, Andy Warhol e Tim Burton e o enxadrista/xadrezista Bobby Fischer e o programador Mark Zuckerberg.
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